Michelle Brito explica o porquê de ter optado por não jogar no Jamor. N.º 1 lusa vai disputar a Fed Cup, Roland Garros e Wimbledon.
Razões maioritariamente económicas estiveram na origem da decisão de Michelle Larcher de Brito não ter, sequer, solicitado um wild card para o Estoril Open.
A número um nacional, 194.ª da hierarquia mundial, optou por permanecer nos Estados Unidos, onde reside desde os nove anos, e por lá preparar a temporada de terra batida em torneios ITF de 50 mil dólares.
«Decidi não jogar o Estoril Open este ano porque, em primeiro lugar, não tenho quaisquer obrigações com patrocinadores. Neste momento, jogar em Charlottesville é mais económico», reconheceu a tenista de 18 anos, que em anos anteriores tinha o apoio da TMN, pois figurava entre os atletas do Dream Team da marca que, este ano, integrou Rui Machado na equipa.
Michelle, que esta quarta-feira tem duelo marcado com a canadiana Heidi El Tabakh (212.ª mundial) na ronda inaugural do ITF de Dothan, no estado de Alabama, lamenta não jogar naquele que tantas vezes assumiu como o seu torneio preferido, mas reconhece que outros valores se levantaram.
«Nunca senti pressão em jogar frente ao público português. Aliás, sempre adorei jogar para eles. Não foi uma decisão fácil, mas só tenho uma carreira e as minhas opções têm de ser feitas em conformidade. Uma vez mais, refiro, ficar a jogar nos EUA era mais económico», sublinhou a tenista lisboeta.
In: A Bola
Texto escrito por: Célia Lourenço
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