O número 184 de juniores, Gonçalo Loureiro, deu uma entrevista exclusiva ao nosso blogue, esperemos que gostem e fiquem a saber mais sobre a carreira do jovem português!
1- Desde que idade joga ténis?
Gonçalo Loureiro - Jogo desde os 3 anos.
2- Actualmente onde treina? Quantas horas treina diariamente? Quem é o seu treinador?
GL - Treino no CETO, o meu treinador é o João Cunha e Silva mais a respectiva equipa técnica. Estou a treinar cerca de 4 horas mais físico.
3- Qual a sua superfície preferida?
GL - Terra batida.
4- Tem sido difícil compatibilizar a escola com o ténis?
GL - Sim nunca é facil, mas também com a ajuda dos professores e com um esforço extra, vou conseguindo fazer tudo.
5- O que gosta de fazer nos seus tempos livres?
GL - Gosto de estar com os meus amigos, gosto de jogar e ver futebol, e apoiar o Benfica.
6- Qual o seu jogador preferido? E jogadora? (a nível nacional e internacional)
GL - Eu não tenho nenhum jogador favorito que goste, mas gosto do Nadal, Ferrer, Isner, Dolgopolov, Tomic... A nível nacional Pedro Sousa, por ser um dos jogadores mais talentosos, e por o ver a jogar já há muitos anos.
7- Quais os teus ídolos / referências?
GL - Apesar de não terem nada a ver com ténis, Cristiano Ronaldo e José Mourinho.
7- Qual considera ser a sua vitória mais importante até hoje?
GL - Acho que ainda não tive assim nenhuma vitória que tenha marcado a minha carreira, tive algumas boas vitórias frente a bons jogadores, mas espero que essa vitoria chegue em breve. Mas talvez a vitoria na final do campeonato nacional de sub16.
8- Qual o torneio que lhe deu mais prazer vencer? Quais os momentos mais felizes da sua carreira?
GL - Campeonato da Europa de pares, e apesar de termos perdido na final Campeonato do Mundo de equipas. E claro, Campeonato Nacional de sub16, porque depois de ter perdido duas vezes na final (sub12 e sub16) consegui vencer.
9- Quais daqueles que já defrontou foi o mais difícil?
GL - Já joguei com muitos dos melhores jogadores nacionais, e internacionais. Mas não há nenhum que posso dizer que foi o mais difícil.
10- O torneio que mais gosta? O que mais gostava de vencer?
GL - Claramente o Estoril Open.
11- Quais os seus objectivos para o resto deste ano?
GL - Até ao final do ano espero acabar uns bons lugares dentro do top100 itf, queria também tentar ganhar o primeiro ponto ATP, e entrar no top1000 ATP de pares.
12- Espera atingir o top 10 de juniores?
GL - Era bom! Mas sei que ainda me falta muito. Mas nunca se sabe, também acho que já estive mais longe.
13- Irá apostar mais em torneio futures do que juniores? (este ano e no próximo ano)
GL - Vou jogar mais torneios juniores, para me tentar aproximar o maximo do quadro principal dos grand slams para o ano, mas aos poucos ir tentado uns futures.
14- Que torneios irá jogar brevemente?
GL - Marrocos, grupo 1. E Linz, em principio.
15- Quais os seus objetivos para o circuito profissional (ATP)?
GL - Como ainda não tenho pontos essa pergunta é dificil, mas, gostaria de chegar pelo menos aos 100 primeiros.
16- Quais as maiores diferenças que encontra entre o circuito júnior e ATP?
GL - Acho que a principal diferença é que no circuito profissional, há menos espaço para errar, ao mínimo erro somos "castigados" pelo nosso adversário. Nos juniores há jogadores muito bons, com grandes pancadas, mas mais fracos mentalmente e fisicamente em relação aos do circuito ATP.
17- Irá fazer do ténis carreira?
GL - Sim, pretendo tentar seguir um carreira no tenis.
18- Tem noção e considera-se um dos tenistas mais talentosos em Portugal?
GL - Eu acho que não me tenho de considerar talentoso, sei que consigo fazer coisas mais facilmente que outros não conseguem, mas ja acreditei mais que o meu talento me ia salvar, se nao trabalhar bem esse meu talento não me vai servir de nada. E o tenis mundial esta cheio de jogadores talentosos que nunca chegaram a lado nenhum.
19- Quais as maiores dificuldades que tem sentido para seguir o seu sonho?
GL - A nivel financeiro... Ir jogar para fora varias semanas, sem apoios financeiros torna-se muito difícil.
20- Acha que um dia poderá chegar ao top 100?
GL - Ainda me falta muito, mas claro que acredito, e espero que um dia o venha a conseguir.
21- Sente-se mais a vontade a jogar singulares ou duplas?
GL - Até há pouco tempo gostava muito mais de jogar pares, mas aos poucos tenho vindo a gostar cada mais de singulares. Mas adoro jogar pares, e espero que possa a vir a ter um boa carreira internacional nos pares juntamente com os singulares.
22 Qual considera ser a sua melhor qualidade no seu jogo?
GL - Sinceramente não consigo dizer, tenho muita coisa a melhorar.
23- Quais as qualidades que mais aprecia ao observar um jogador de ténis?
GL - Gosto de um jogador muito solido, e que nao se importe de correr atras da bola (Ferrer), ou de um que varie muito bem o jogo e que nao bata uma bola igual (Tomic). Gosto muito de um jogador com melhor esquerda.
24- Este ano fez a sua 1ª participação no Estoril Open, como se sentiu?
GL - Muito nervoso, e acho que isso se reflectiu no meu jogo. Mas ainda tenho muitos anos à minha frente, e espero que possa fazer melhor figura no próximo ano.
25- O que mais gostou dessa experiência?
GL - É um torneio completamente diferente, e outra realidade.
26- E já agora, tem alguma sugestão a fazer ao blog?
GL - Para continuar com o bom trabalho!
Muito obrigado pelas respostas Gonçalo, e desejamos-te a maior das sortes para a tua carreira!
Entrevista realizado por: Duarte Lopes Navarro (novo membro da equipa do blog - escritor)
José Pedro Oliveira Pinto (escritor e administrador)
Nos quartos de finais do Challenger de Milão João Sousa (6º cabeça-de-serie) cedeu em dois set's perante o argentino Martin Alund (158º ATP) pelos parciais de 6-0 7-6 (2) em 1h58.
No Challenger de Marburg, na Alemanha, depois da derrota de Pedro Sousa por 6-4 6-2 na 1ª ronda, Gastão Elias (7º cabeça-de-serie) também cedeu frente a Marius Copil na 1ª ronda pelos parciais de 3-6 6-3 6-1.
