Apresentamos aqui mais uma entrevista, desta vez com uma jovem promissora do ténis nacional feminino, Joana Valle Costa.
Fazer do ténis profissão e alcançar top 50 são objectivos que a jogadora nacional pretende cumprir!
1. Desde de que idade joga
ténis?
R: Jogo desde os 7 anos (competição).
2. Onde treina actualmente
e quem é o seu treinador?
R: Carcavelos
Ténis com Rita Freitas e Nuno Correia e como preparador físico Gianni Rocha.
3. Qual é a sua superfície preferida?
R: Relva
e rápido.
4. Tem sido difícil compatibilizar a escola com o ténis?
R: Bastante, mas consegui finalizar o ensino secundário com uma média de 15
sem ter perdido um ano.
5. O que gosta de fazer nos seus tempos livres?
R: Aproveitar para descansar de todo o trabalho, ler e conviver com os
amigos.
6. Quem são os seus ídolos/referências?
R: Pete
Sampras, o clássico.
7. Quem é o seu jogador/a favorito?
R: Roger
Federer e Novak Djokovic
8. Para si, qual foi o jogo mais difícil que teve?
R: São todos. Mas uma referência foi na Grécia com vento a 40km/h e frio e
que exigiu uma concentração completamente diferente.
9. Que torneio gostaria de vencer?
R: Os 4
grand Slams, claro J
10. De todos os seus títulos, qual é o que lhe dá mais satisfação ter
conquistado?
R: Acima de tudo, ter sido
campeã nacional de todos os escalões até sub18. Só falta o Absoluto!
11. Recente, em vários sites dedicados ao mundo do ténis, ouviu-se “rumores” de
que a Joana iria abandonar o circuito profissional e iria dedicar-se ao ténis
universitário nos Estados Unidos da América. A Joana confirma tal situação ou a
possibilidade de tal se poder concretizar?
R: Será
sempre uma segunda opção devido ao país não ter as condições suficientes e
necessárias para se criar uma atleta como eu quero ser.
12. Quais os seus objectivos para o resto desta época?
R: Fazer torneios WTA. Retomar a competição.
13. Desde de Junho que não disputa nenhum torneio de categoria ITF 10,000 ou
superior. Quais serão os seus próximos torneios a “contar para o ranking”?
R: Não competi devido ao querer finalizar como
deve ser o ensino secundário e libertar-me desse cansaço para voltar a sentir
como me queria. Estou a preparar a
programação com a família e a equipa técnica.
14. Recentemente venceu o torneio de Corroios e está a fazer um excelente Campeonato Nacional Individual (Sub-18), quão importante são essas vitórias para si?
R: Foram muito importantes, porque como eu
disse em cima tive 2 meses sem competir e consegui mostrar a mim mesma aquilo
que valia sendo um grande desafio.
15. Quais os seus objectivos para o circuito profissional (WTA) a longo-prazo?
R: No mínimo Top50 ;).
16. Quais as principais diferenças que encontra entre o circuito júnior e WTA?
R: Muitas. Principalmente mentalmente e a
maturidade de jogo. É preciso manter a concentração em todo o jogo enquanto no
júnior qualquer deslize pode ser recuperado mais facilmente do que no WTA.
17. Prefere jogar singulares ou duplas?
R: Não
tenho preferência, é ténis.
18. Pretende fazer do ténis carreira?
R: Adorava.
Vou fazer de tudo para tal.
19. Num país “mergulhado” na crise e onde o ténis não é o desporto
mais popular e muitas vezes com falta de patrocínios, para si, quais têm sido
as maiores dificuldades para vingar numa carreira tenística?
R: Arranjar mais apoios para poder jogar mais.
Consegui o apoio do Califa o qual estou muito agradecida mas precisava de mais.
20. Quais as suas melhores “armas” em termos tenísticos?
A esquerda, sem dúvida, mas o equilíbrio técnico, táctico e mental
têm evoluído bastante.
21. O que considera ser o seu ponto mais vulnerável em termos de jogo?
R: Depende da adversária e há dias que o ténis
não corre tão bem.
22. Quais as qualidades que aprecia ver num jogador de ténis?
R: Humildade, competitividade e capacidade de
manter um ritmo de jogo do princípio ao fim. E tem de bater na bola! Ahahah
23. O facto de ser considerada uma jovem estrela no mundo do ténis, pertencer a
elite das jovens mais talentosas, isso exerce algum pressão sobre si?
R: Quando se é favorita e uma jovem estrela,
há sempre pressão mas dentro de campo faço aquilo que gosto e nem penso nisso.
Faz parte!
24. O que lhe faz vibrar em court? O
apoio daqueles que gostam de mim, pois isso faz com que eu me supere ainda mais
e a adrenalina do jogo em si.
25. Qual é a sensação que sente ao jogar o Portugal Open e ter o público todo a
torcer por si?
R: Foi óptimo, uma
experiência diferente mas a repetir com certeza J nunca me irei esquecer da minha primeira vez no
Portugal Open.
26. Como foi representar a seleção nacional na Fed Cup?
R: Um orgulho gigante ter ido representar, apesar de ter sido por lesão da
Maria, mas ter feito parte foi um objectivo conseguido para mim.
27. O que é que aconselha aos jovens que querem singrar no ténis?
R: Focarem-se em si próprios. “Alienarem-se
das conversas dos bastidores” e lutar até ao fim com todas as adversidades que
o ténis impõe, tais como muito trabalho, sacrifícios e gostar daquilo que
fazem. Por fim que os treinadores e família digam sempre a verdade ao atleta,
pois é preciso muito dinheiro para se jogar ténis.
28. Alguma sugestão para o blog?
R: Acho o
blog muito interessante, está muito bom e apoia o Ténis Nacional J
Entrevista realizada por: José Pedro OIiveira Pinto
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